Cabo Verde vai ao Mundial de Boxe no Dubai com cinco pugilista
Cabo Verde participa no Campeonato Mundial de Boxe, de 02 a 13 de Dezembro, no Dubai, com cinco pugilistas seleccionados pela IBA, numa representação que integra dois treinadores e um dirigente, anunciou hoje a federação.
A comitiva, cabo-verdiana integra os pugilistas Lenik Fernandes (51 kg), David Pina, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris’2024 nos (54 kg), Elizandro Silva (57 kg), Admilson Carvalho (63 kg) e Israel Nzeuwi (86 kg), escolhidos directamente pela Associação Internacional de Boxe (IBA) com base no número mínimo de combates oficiais exigidos.
O presidente da FCB, Manuel Monteiro, explicou à Inforpress que o critério foi exclusivamente técnico.
“A escolha foi feita pela IBA, com base na caderneta de combates (…) o mínimo era vinte combates por atletas”, indicou.
Segundo o dirigente, a IBA assumiu a maior parte das despesas da participação, com apoio complementar do Instituto do Desporto e da Juventude (IDJ), assegurando que a participação decorra dentro do possível face aos recursos disponíveis.
Monteiro afirmou que o objectivo principal passa por “alcançar resultados positivos”, sublinhando que os pugilistas seleccionados possuem experiência internacional e um histórico competitivo relevante.
Recordou ainda o percurso de Cabo Verde na modalidade, e destacou conquistas recentes em competições africanas e sub-regionais.
O responsável considerou igualmente que o país demonstrou capacidade para competir ao mais alto nível, face às participações anteriores em Jogos Olímpicos, campeonatos africanos e torneios de Zona II, bem como medalhas obtidas em Serra Leoa e no Senegal.
Para o presidente federativo, a presença no Mundial pode impulsionar o interesse nacional pelo boxe e reforçar o reconhecimento da modalidade.
“Espero que esta participação desperte a atenção dos jovens, das autoridades e dos privados para apoiar o boxe e permitir que o boxe deixe de ser parente pobre do desporto cabo-verdiano”, reiterou.
Sobre o pós-Mundial, Manuel Monteiro defendeu a necessidade de um seleccionador nacional permanente, com condições para acompanhar atletas nas ilhas, organizar estágios e reforçar o desenvolvimento técnico em todo o país.



