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Política - STP

ANTIGO PR DE SÃO TOMÉ E PRINCÍPE DEFENDE DIÁLOGO SÉRIO E GOVERNO DE UNIDADE NACIONAL

ANTIGO PR  DE SÃO TOMÉ E PRINCÍPE DEFENDE DIÁLOGO SÉRIO  E GOVERNO DE UNIDADE NACIONAL Antigo PR São Tomé e Príncipe, Pinto da Costa Foto página Facebook

ANTIGO PR  DE SÃO TOMÉ E PRINCÍPE DEFENDE DIÁLOGO SÉRIO  E GOVERNO DE UNIDADE NACIONAL

O primeiro Presidente de São Tomé e Príncipe nos quinze anos de vigência do partido único até 91 e depois no regime democrático de 2011 a 2015, Manuel Pinto da Costa, defende um encontro alargado de todas as forcas vivas do país, para se fazer a analise sobre  as causas que tem originado  sucessivas crises no arquipélago do equador.
Pinto da Costa entende que só desta forma,  se poderá fazer um  diagnostico profundo e traçar mecanismos sólidos que permitam organizar o país e coloca-lo no caminho   de desenvolvimento.
“  Com a demissão do Governo liderado pelo Primeiro Ministro , Patrice Trovoada, foi um primeiro passo, mas o problema não estamos resolvido. Temos que  analisar para identificarmos as causas que levaram São Tomé e Príncipe a estar numa crise permanente… o Presidente da República tem uma boa oportunidade de fazer o quê …  de convocar, congregar  todos os dirigentes das forças políticas, da sociedade civil e das igrejas,  reunirmos  todos a volta duma mesa para em conjuntos identificarmos as causas principais que levaram o país a estar nesta situação em que se encontra, e depois encontrarmos portanto saídas consensuais e na base desse consenso , elaborarmos um plano para permitir STP sair desse marasmo em que nos encontramos”, disse o antigo PR.
Na opinião do primeiro Chefe de Estado do arquipélago santomense, as eleições no próximo ano não devem constituir a preocupação  constituir a preocupação das forças politicas, realçando “ Neste momento há muito mais coisas para resolver relacionado com as causas das crises  permanentes que nós temos, do que estar a lutar agora pelo poder em 2026”. 
Tendo em conta a real situação de São Tome e Príncipe, mergulhado numa crise  politica  e sócioeconómica, Pinto da Costa  defende a criação de um Governo de unidade nacional, formado por gente dos partidos e fora das forças políticas, mas  pessoas com competência e capacidade de trabalho. 
“ Ter um governo de competência… esse governo pode ter um espaço de 4 anos  para pôr o país em ordem e membros desse executivo podem depois até não concorrer para cargo nenhum em termos políticos…  nós tempos várias competências , um governo de unidade nacional que podem ser figuras com partido ou sem partido , quer dizer, temos gente com competência suficiente quer a nível interno como na diáspora para nos ajudar a sair desse lamaçal em que  estamos. Desde a primeira república toda a nossa preocupação era de formar quadros  e muitos estão fora e não entram no país, porque não têm condições de poder exercer  condignamente  aquilo que aprenderam lá fora”, afirmou.
Para Pinto da Costa, é preciso criar as condições para efetivamente se possa fazer regressar os bons quadros que estão no estrangeiro, no sentido de poderem ajudar São Tomé e Príncipe a ter  as bases sólidas  de organização, clima de estabilidade política e social, alavancando o país rumo ao desenvolvimento, por forma a proporcionar melhores condições de vida `as populações de uma forma geral.

 

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